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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Flicts

aee galeraa, venho hj posta uma banda de Punk Rock que acabou faz um tempinho ja... (2005)
Mas mesmo assim, trago aqui, porque eu curto pra caramba, e tbm porque quem sabe mais alguem nao goste, afinal, nao é porque a banda acabou, que ainda nao pode ser boa =)
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Formada em 1996 pelos irmãos Arthur (guitarra e vocal) e Rafael (bateria), a banda conta hoje com a sólida presença do baixista Jeferson para completar o trio. Desta integração surgem canções punks com refrões maciços, melodias enxutas e batidas cadenciadas. Tudo isso é combinado a um visual rigorosamente clássico, sóbrio e ao mesmo tempo rude e elegante. 


Por detrás de suas letras, elaboradas com esmero, lirismo e fugindo sempre dos chavões, a banda transborda amizade, anarquia, futebol e cerveja, e faz sangrar força de vontade, espírito combativo e índole libertária. Em poucas palavras, o grupo retrata “a política das ruas”, e só quem transita por elas é que entende a profundidade e sutileza deste termo. Não é a política dos partidos nem dos intelectuais que se escondem em gabinetes e universidades. É a política de quem põe o seu na reta e, todos os dias, dá a cara pra bater em troca de um salário de merda. 


Claro que isso tudo não poderia ficar sem registro. Em 1997 saiu a primeira demo, Matando a Pau!. Isso trouxe um grande incentivo para que a banda continuasse a sua trilhas pelos becos e salões de qualquer ponto da cidade que abrisse suas portas para ela. 


Depois de dois anos de batalha, decidem partir para uma gravação de mais qualidade e lançam a segunda demo. Apesar das Aparências Ainda Somos a Escória. Com esse contundente título, prensaram, de seu próprio bolso, 500 cópias e dentro do mais puro espírito DIY (Do It Yourself – Faça Você Mesmo) começaram a vender para amigos e nos shows que cada vez tinham mais público. 


Aproveitando toda e qualquer oportunidade, participaram do Skema 110, projeto para bandas iniciantes realizado pelo Hangar 110. Passaram para uma segunda fase e nesse show, em 18 de Julho de 1999, foram descobertos e tiveram uma proposta para o lançamento de um split. Esse foi o primeiro passo de uma grande parceria e pode–se conferir o ímpeto rebelde da banda no split Apostando Tudo, lançado pela SUBWAY Records, em 2000. Contando com sete músicas dos Flicts e outras sete da ótima banda Os Excluídos, este CD foi o primeiro lançamento fonográfico tanto do grupo quanto da gravadora. Começando, errando e crescendo juntos, Flicts e SUBWAY Records apresentaram o novo cd solo da banda, intitulado CANÇÕES DE BATALHA, lançado no fim do ano de 2002. O título resume a trajetória e postura da banda: música, anarquia, amizade e combate, misturados a muita cerveja. 


Em 2003, o Flicts tocou por muitas cidades aqui do Estado de São Paulo, mas também fora, como Volta Redonda e Barra Mansa (RJ) e Curitiba (PR). Saíram em algumas coletâneas aqui no país e também na Alemanha. Foi nesse ano também que o CD “Canções de Batalha” saiu pelo selo alemão True Rebel Records, de Hamburgo, com distribuição para a Europa toda. 


2004 começou com a entrada da banda na coletânea OI! Around the World, pelo selo argentino Street Dogs Records, ao lado de bandas clássicas como Angelic Upstarts, Slaugther and The Dogs, Resistance77, Argies entre outras. Em Setembro, a banda fez a primeira tour na gringa com os amigos do Agrotóxico. Foram 27 show em 30 dias por oito países como Alemanha, Holanda, Austria, República Checa, Itália e França. Foi neste mês que também saiu na Europa, pelo selo Dirty Faces, outro split: dessa vez com os mesmo amigos do Agrotoscos. O nome: “Third World Jihad”. 


Em meados de 2005, com shows cada vez mais constantes, Rafael (baterista), comunica os outros integrantes que estava deixando a banda. Diante da tal decisão, os outros membros do Flicts decidem colocar fim a uma história sincera, de amor e respeito ao underground e a música alternativa. 


Fim da Banda
A decisão de acabar com tudo partiu do baterista, Rafael, irmão de Arthur, que se desencantou porque “a banda não pôde satisfazer os objetivos que havia previsto para ela” e deicidiu sair da banda. Os outros integrantes concordaram que, sem o Professor, não rolava mais e assinaram pelo fim do Flicts. De qualquer maneira, a banda faz o seu show de despedida neste sábado, no Hangar 110, ao lado dos Catalépticos, das Hugh Grantes e dos Deserdados. O Hangar fica na Rua Rodolfo Miranda, 110, no Bom Retiro (perto da estação Armênia do Metrô).


Veja abaixo o comunicado escrito pelo Arthur, dando conta do fim da banda, e, em seguida, o comunicado-desabafo escrito por Rafael, em que ele explica os motivos que fizeram com que ele desencanasse da banda:“Galera: é com tristeza que eu informo a todos que o Flicts chegou ao fim. Acabou e é sério! (Pra alegria de uns e lamentação de outros). O motivo do fim é a saída do Rafael (meu irmão) da banda. Ele não estava mais feliz tocando, preferiu sair pra se dedicar a outros projetos que não tem a ver com música. Então, sinceramente, eu e o Jeferson chegamos a conclusão que não tem porquê continuar sem ele. Muita da personalidade dele estava em cada melodia, cada letra, enfim...Eu e ele já tocávamos juntos desde o início, há aproximadamente 11 anos (08 desses anos só de Flicts). Então não dá pra levar a banda pra frente sem um parceiro, um amigo, um irmão. Digo isso com tristeza, porque achava que nós íamos durar pra sempre. Mas ao mesmo tempo, tenho o sentimento de dever cumprido. Acho que fizemos o que tinha que ser feito, do nosso jeito.(...) Espero que vocês escutem a banda pra sempre e que nós tenhamos tocado seus corações de alguma maneira...Agora, bola pra frente...Enquanto houver vida, haverá um motivo pra lutar... Um abraço Arthur” "Tenho consciência de que nossas canções tocavam as pessoas. Muitos se identificavam com nossas letras, talvez por elas serem sinceras. Nunca fizemos pose. Nunca fingimos ser o que não éramos. Acho que os que gostavam da banda (e mesmo os que não gostavam) percebiam isso. Acho ainda que conseguimos contribuir um pouco para desmistificar a música Oi! e mostrar que ela não é necessariamente “som de nazista” ou “coisa de careca”, mas que pode ser apreciada e feita por punks e libertários. Nosso público não era grande, mas era sólido. E é em respeito àqueles que sacaram de verdade o que era o Flicts que escrevo essa nota de esclarecimento. É a vocês (e somente a vocês) que devo essa satisfação. Deixei o Flicts porque nunca vi na banda um fim em si mesmo. Se por um lado ela foi bastante feliz em tocar as pessoas, por outro lado isso sempre se deu de um modo muito mais individual e pessoal que coletivo. Esse toque nunca se transfigurou numa ação ou movimento coletivo de caráter libertário. O problema é que para mim, a banda deveria ser uma força efetiva que promovesse a organização e mudanças políticas concretas, através de uma movimentação coletiva mais séria. E isso não acontecia. Em outras palavras, a banda não pôde satisfazer os objetivos que eu havia previsto para ela. O segundo motivo é que, ao longo destes anos todos, pude perceber o aumento crescente da despolitização entre as pessoas. Quando muito, repetem-se os velhos chavões de ‘Morte ao sistema!’ e ‘Punk é Atitude!’ e por aí vai. Mas ações concretas? Nada. Discussões políticas fundamentadas e criteriosas? Nada. Organização séria? Nada. Aliás, só o fato de uma banda insistir nesses assuntos, nessas necessidades, já fazia com que muitos torcessem o nariz e a desqualificassem, taxando-a de ‘chata’, ‘politiqueira’, ‘discurseira’ etc. Muitas bandas, de postura mais crítica e contundente que a nossa inclusive, sofreram e sofrem ainda mais essa espécie de boicote. Eu apenas cansei de ver uma cena que, apesar de toda a pose e salvo as raras exceções de sempre, se resume à música, à diversão e a fazer social. Não foi para isso que criei, com meu irmão, o Flicts. E se a banda é incapaz de alterar significativamente esse cenário, então não vejo motivo para continuar nela. Fica meu abraço sincero a todas as pessoas legais que encontrei por causa da banda e da música. Não entendam isso como um adeus, porque ainda vamos nos encontrar por aí, para felicidade de alguns e incômodo de outros. Rafael ‘Professor’”.

Motivo Pra Lutar



Amigos


Em Nossos Corações

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