Muitos de vocês devem pensar: "Poxa, o cenário musical do Brasil está perdido!" ou "Nossa, não muda mesmo! Cada porcaria que ouço." Está certo que música vai muito do gosto da pessoa e varia, muito. Só que, durante essa semana, fui apresentada à uma banda que, realmente, mudou minha opinião sobre os artistas brasileiros da atualidade. Essa banda é: O Teatro Mágico.
O nome pode soar um tanto quanto bobinho, ou talvez, estranho. Todavia as letras consistem de sentimento, - não aqueles que estamos acostumados a ouvir - poesia e musicalidade. Muitos ouvem e não gostam. Outros nem se dão ao trabalho de ouvir. Porém, você que se interessou pelas poucas palavras que vos escrevi, escute. Escute e tenho certeza de que não irá se arrepender. Agora fica a biografia da banda e logo abaixo, um vídeo de uma das músicas que mais gostei. - Sou muito suspeita à falar, mas tenho certeza que irão gostar. -
O nome pode soar um tanto quanto bobinho, ou talvez, estranho. Todavia as letras consistem de sentimento, - não aqueles que estamos acostumados a ouvir - poesia e musicalidade. Muitos ouvem e não gostam. Outros nem se dão ao trabalho de ouvir. Porém, você que se interessou pelas poucas palavras que vos escrevi, escute. Escute e tenho certeza de que não irá se arrepender. Agora fica a biografia da banda e logo abaixo, um vídeo de uma das músicas que mais gostei. - Sou muito suspeita à falar, mas tenho certeza que irão gostar. -
O Teatro Mágico é um projeto que reúne elementos do circo, do teatro, da poesia, da música, da literatura e do cancioneiro popular tornando possível a junção de diferentes segmentos artísticos num mesmo espetáculo. O show é repleto de surpresas e emoções, desde a viva boneca-de-pano fazendo graça com o público na recepção até a entrada da trupe em cena.
"A proposta do Teatro Mágico é possibilitar a descoberta de cada um em si mesmo e no outro. A intenção é unificar palco e plateia, artista e público, tudo em uma coisa só", conta o autor do projeto. Falando nele, vamos às apresentações : Fernando Anitelli, 30 anos, poeta-ouvidor-desenhista-músico-malabarista-comediante-o-que-for, é o responsável pela criação desse universo lúdico, teatral e circense recheado de musicalidade e imaginação.
Embalando todas as canções no CD, destacam-se: violões, timbales, guitarra, violino, baixo, chocalho, alfaia, pandeiro, bateria, teclado, saxofone e alguns ruídos pouco perceptíveis, mas extremamente necessários dentro da moldura lírica desse mundo encantado. Aqui e ali, outros vocais entram e saem de cena em participações honrosas como a da cantora Nô Stopa e do multi-artista Ivan Parente.
Num clima mágico e envolvente, as canções vão sendo intercaladas pelo traçado tecnológico de ruídos telefônicos, sinais de rádio e mensagens de voz. Os integrantes da trupe, maquiados e vestidos de clown - que trazem a ideia do "personagem interno" escondido em cada um de nós -, interagem com o público em passos de dança, números circenses como o malabarismo e outros "truques" que compõem a representação cênica em cada letra.
E assim temos a história do mar que se apaixona por uma menina, a sereia sentada na pedra mais alta e a sorte vinda num realejo. A melhor festa é aquela que acontece dentro da gente e não ao redor. "Se tudo que eu preciso se parece, porque é que não se junta tudo numa coisa só?", a música se questiona verso a verso. E o roteiro do fabuloso espetáculo vai sendo escrito em cada gesto, em cada canto, em cada rosto. Os coelhos vão saindo de dentro das cartolas e o verbo somar vai sendo conjugado boca-a-boca, corpo-a-corpo, sonho-a-sonho.
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