Emicida é uma das maiores revelações do hip hop do Brasil nos últimos anos, seu nome real é Leandro Roque de Oliveira e por causa de suas constantes vitórias nas batalhas de improvisação, começaram a falar que era um “assassino”, e que “matava” os adversários através das rimas, então veio a fusão das palavras “MC” e “homicida” formando Emicida que depois o rapper criou também uma conotação de sigla para o nome: E.M.I.C.I.D.A (Enquanto Minha Imaginação Compor Insanidades Domino a Arte). Alcançou reconhecimento principalmente com suas músicas, "Rua Augusta" e "Triunfo".
Em 2009 lançou uma mixtape de vinte e cinco faixas intitulada “Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe…” pela gravadora independente Laboratório Fantasma, com o single “Triunfo” alcançou 600 mil visualizações no YouTube.
Dia 15 de setembro foi lançada a nova mixtape do rapper intitulada “Emicidio” mostrando muita força e amadurecimento em seus raps, novamente lançado pela Laboratório Fantasma por 5 reais. Dia 16 de outubro vai ocorrer o show de lançamento da mixtape com as participações de Marechal, Kamau, Flora Matos, Rael da Rima, Criolo Doido, Rincón Sapiência, Nel Sentimentum, AXL e Dj KL JAYMixtapes:
- Pra Quem Já Mordeu Um Cachorro Por Comida, Até Que Eu Cheguei Longe... (2009) - BAIXAR
- Sua mina ouve meu rep tamem (2010) - BAIXAR
- Emicidio (2010) - BAIXAR
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(Rua Augusta)
As maquiagem forte esconde os hematoma na alma
Fumando calma ela observa os faróis que vem e vão
Viver em vão, os que vem e não te tem
São, se necessário, homem de bem, fujãoQue não aguentou ser solitário
A mesma grana que compra o sexo, mata o amor
Traz a felicidade, também chama o rancor
As madruga que testemunha, vermelho sangue na unha
Sem nome, várias alcunha
Dentro da bolça de punho
Garota propaganda da cidade fria em seus caminhos
Um milhão de seres, um milhão de seres sozinhoSonha como se não vivesse
Vive se perguntando por que que não morre
Mistura lágrima e suor no corre
Conta dinheiro no banco do passageiro e só
Que vira leite pro filho e 15 gramas de pó
Foda-se se é erro, quem fez o certo foi Jesus
E cês agradeceram como? Pregando ele numa cruz
Refrão: (2x)
Cortando as hora com um casaco de visom
No olho a cor tá combinando com o batom
Atenta nas buzina ela vai pelo som
Escrevendo sua história com neon
Piscando ?Motel?, às vezes falha
Autodidata aprimora o estilo enquanto trabalha
E se flagra chorando em frente ao espelho
Bola mais um, acende, puxa, disfarça seu olho vermelho
Volta, seu novo amor tá de partida
Ele espera acabar a noite, ela espera acaba a vida
Cada cigarro leva um ano de sofrimento
Ela manda um maço e de novo tá pronta pro arrebento
Ri com os travecos no breu, com o fumo que a rua deu
Entra no carro se lembrando das amigas que morreu
Sampa, pra quem vem de fora é uma belezaMas a única coisa que todos têm aqui, é certeza
Seu pai só reclamava, enquanto trampava ela dormia
Isso não deixava a vida nos conforme, pra se redimir
Ela vaga todas as madruga, aí
Fazendo um din como pode enquanto ele dorme.
Refrão: (2x)
Cortando as hora com um casaco de visom
No olho a cor tá combinando com o batom
Atenta nas buzina ela vai pelo som
Escrevendo sua história com neon
A vizinhança réu, um mar de juiz papel.
Afago pra lá infeliz, mais um trago miss.
Com sorte passaporte América do norte. Please.
Europa diz "ahhhh" um sonho eu quis.
Assassinada por um rato, num motel barato.
Agoniza na cama DRAMA, estatística fato.
Um nóia sujo advogado bêbado confuso.
Pai de família, pastor com a fé em desuso.
Matilha de dois ou de homem grande vilão.
Cliente frio produto sem coração.
Corpo marcado cicatriz de gado, ao relento.
Vai pra coleção de sofrimento.
Princesa dos esgoto sujo seio novo sobre o bojo.
Virgem em solo inimigo, NOJO!
Esperança triste.
Adubo do sonho da infância pura, buscando em si se isso ainda existe.
Afago pra lá infeliz, mais um trago miss.
Com sorte passaporte América do norte. Please.
Europa diz "ahhhh" um sonho eu quis.
Assassinada por um rato, num motel barato.
Agoniza na cama DRAMA, estatística fato.
Um nóia sujo advogado bêbado confuso.
Pai de família, pastor com a fé em desuso.
Matilha de dois ou de homem grande vilão.
Cliente frio produto sem coração.
Corpo marcado cicatriz de gado, ao relento.
Vai pra coleção de sofrimento.
Princesa dos esgoto sujo seio novo sobre o bojo.
Virgem em solo inimigo, NOJO!
Esperança triste.
Adubo do sonho da infância pura, buscando em si se isso ainda existe.
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